INTERNET

O que é a Internet

                  A Internet é uma gigantesca rede mundial de computadores, que inclui desde grandes computadores até micros do porte de um PC 386 ou 486. Esses equipamentos são interligados através de linhas comuns de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos submarinos, canais de satélite e diversos outros meios de telecomunicação. Os computadores que compõem a Internet podem estar localizados, por exemplo, em universidades, empresas, cooperativas, prefeituras, e nas próprias residências. No Brasil, o número de pessoas e computadores ligados à Internet é ainda relativamente pequeno mas deve crescer substancialmente ao longo dos próximos anos com o início do provimento comercial de serviços de acesso que vem ocorrendo a partir do primeiro semestre de 1996. Fazendo um paralelo com a estrutura de estradas de rodagem, a Internet funciona como uma rodovia pela qual a informação contida em textos, som e imagem pode trafegar em alta velocidade entre qualquer computador conectado a essa rede. E por essa razão que a Internet é muitas vezes chamada da "super rodovia da informação".

De onde surgiu a Internet

                  A tecnologia e conceitos fundamentais utilizados pela Internet surgiram de projetos conduzidos ao longo dos anos 60 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Esses projetos visavam o desenvolvimento de uma rede de computadores para comunicação entre os principais centros militares de comando e controle que pudesse sobreviver a um possível ataque nuclear. Ao longo dos anos 70 e meados dos anos 80 muitas universidades se conectaram a essa rede, o que moveu a motivação militarista do uso da rede para uma motivação mais cultural e acadêmica. Nos meados dos anos 80 a NSF - Nacional Ciente Foundation dos EUA (algo como o CNPq do Brasil) constitui a uma rede de fibra ótica de alta velocidade conectando centros de super computação localizados em pontos chave no EUA. Essa rede da NSF, chamada de "backbone da NSF", teve um papel fundamental no desenvolvimento da Internet nos últimos 10 anos por reduzir substancialmente o custo da comunicação de dados para as redes de computadores existentes, que foram amplamente estimuladas a se conectar ao "backbone" da NSF. O controle da "backbone" mantido pela NSF encerrou-se em abril de 1995, sendo passado em sua grande totalidade para o controle privado. Ao longo dos últimos 5 anos, e especialmente nos últimos 2 anos, o interesse comercial pelo uso da Internet cresceu substancialmente. Muito possivelmente o interesse comercial, ao lado do cultural e acadêmica, constituirá a principal motivação para utilização da Internet nos próximos anos.

Por que a Internet é importante

                   A Internet é considerada por muitos como um dos mais importantes e revolucionários desenvolvimentos da história da humanidade. Pela primeira vez no mundo um cidadão comum ou uma pequena empresa pode (facilmente e a um custo muito baixo) não só ter acesso a informações localizadas nos mais distantes pontos do globo como também - e é isso que torna a coisa revolucionária - criar, gerência e distribuir informações em larga escala, no âmbito mundial, algo que somente uma grande organização poderia fazer usando os meios de comunicação convencionais. Isso com certeza afetará substancialmente toda a estrutura de disseminação de informações existente no mundo, a qual é controlada primariamente por grandes empresas. Com a Internet uma pessoa qualquer (um jornalista, por exemplo) pode, de sua própria casa, oferecer um serviço de informação baseado na Internet, a partir de um microcomputador, sem precisar da estrutura que no passado só uma empresa de grande porte poderia manter. Essa perspectiva abre um enorme mercado para profissionais e empresas interessados em oferecer serviços de informação específicos.

Quem controla a Internet

                 A Internet surpreendentemente não é controlada de forma central por nenhuma pessoa ou organização. Não há, por exemplo, um presidente ou um escritório central da Internet no mundo. A organização do sistema é desenvolvida a partir dos administradores das redes que a compõe e dos próprios usuários. Essa organização pode parecer um pouco caótica à primeira vista mas tem funcionado extremamente bem até o presente momento, possibilitando o enorme crescimento da rede observado nos últimos anos.

O que significa "Estar Conectado" à Internet

                Estar ligado ou conectado à Internet, usualmente significa ter uma "conta" em um computador "servidor" que esteja conectado à Internet localizado em uma instituição (ou empresa) que seja provedora de serviços de acesso à Internet. Essa "conta" nesse computador ligado à Internet é usualmente acessada de um microcomputador através de um modem e de uma ligação telefônica comum. Ter essa conta implica em se ter um "endereço eletrônico" na Internet, que funciona de forma similar ao endereço postal. A título de exemplo, um possível endereço na Internet poderia ser: [email protected] onde "maxfilho" representa uma identificação da pessoa no computador em que tem uma conta e "bn.com.br" o endereço desse computador na Internet. O ".br" no final do endereço indica que o computador é da rede brasileira.

O que é possível fazer na Internet

                Se sob o ponto de vista físico a Internet é uma conexão entre redes, para o usuário ela aparece como um grupo de serviços disponíveis para a troca de informações entre computadores ou indivíduos conectados à Internet.

Quantas pessoas e computadores estão ligados à Internet

               Dado o caráter descentralizado da Internet é muito difícil se conhecer exatamente o número de computadores conectados a ela e o número e perfil das pessoas que a utilizam. Pelas contas atuais, já são milhões de usuários conectados em todo o mundo. Segundo a revista americana Board-watch, uma das mais conceituadas publicações sobre o mundo on-line, essa cifra está hoje na casa dos 45 milhões.

Os Primórdios

               A fagulha que acabaria por acender a história da revolução da conectividade ocorreu em 1957, quando a União Soviética pos em orbita o primeiro satélite espacial, o Sputnik: quatro meses depois, o presidente americano Dwinght Eisenhower anunciava a criação da ARPA (Advenced Research Projects Agency), com a missão de pesquisar e desenvolver alta tecnologia para forças armadas. Em 1962, a ARPA encarregou a Rand Corporation - um conselho formado em 1948 - de criar um método que garantisse as comunicações governamentais no caso de um ataque nuclear. Dois anos depois, a Rand publicou um relatório chamado "Sobre Comunicação Distribuída" ("On Distributed Communication"), um tratado de Paul Baran a respeito de redes de comutação de pacotes, partindo do pressuposto que a rede em qualquer circunstância, evitava um modelo centralizado, prevendo que todos os 'nós' seriam interligados por caminhos redundantes e teriam autonomia para gerar, transmitir e receber mensagens. As mensagens seriam divididas em pacotes (pequenos grupos de dados), os quais seriam endereçados separadamente e remetidos de uma máquina a outra. O critério que cada pacote receberia seria irrelevante; o importante que o modelo garantia que todos os pacotes chegariam aos seus destinos e seriam reagrupados, reconstituindo a mensagem original. Como a idéia era criar diversos canais redundantes, ligando os diversos 'nós' da rede entre si, seria necessário destruir praticamente toda a rede para impelida de funcionar. Em 1967. a ARPA apresentou o primeiro plano real de uma rede de comutação de pacotes.

O Protótipo

                  No ano seguinte, Larry Roberts, Ivan Sutherland e Bob Taylor, da ARPA, arregimentaram quatro universidades pra começar a implementação de pacotes, que receberia o nome de ARPANET. A conecção entre as unidades foi feita através de um equipamento chamado Interface Message Processor, construído pela BBN (Bolt, Beranek and Newman, a empresa que inventaria o modem em 1963). O IMP funcionou na primeira tentativa, de modo que Stanford, Berkeley, UCLA e universidades do Utah estavam conectadas através de um protocolo chamado Network Control Protocol (NCP) antes do fim de 1969. A ARPANET  era uma realidade no mesmo ano da criação da Unix, que seria fundamental para sua transformação em Internet. A ARPANET cresceu rapidamente e, em 1971, já tinha triplicado contando com 15 'nós' e 23 hosts. Um ano mais tarde, durante a primeira Conferência Internacional sobre Comunicações Computacionais, em Washington, foi efetuada a primeira demonstração publica da ARPANET - um grande sucesso. No fim do ano, Ray Tomlinson, da BBN, inventou o correio eletrônico, até hoje, a aplicação mais usada na NET. Mais um ano e a Inglaterra e Noruega foram ligadas a rede - a ARPANET era um fenômeno internacional. Ainda em 1972, foi especificado o Telnet, padrão para emulação remota de termona; no ano seguinte, vem a especificação do protocolo para a transferencia de arquivos, o FTP, outra aplicação fundamental na Internet. Em 1973, quem estivesse ligado a ARPANET, já podia logar como terminal em um servidor remoto, copiar arquivos e trocar mensagens.

O Crescimento

                  A ARPANET cresceu rapidamente e chegaria ao fim de 1974 com 62 servidores (muito mais do que os 19 que seus idealizadores previam). Era necessário aperfeiçoar o protocolo de comunicação da ARPANET, o NCP, e romper sua barreira de 256 maquinas conectadas. Vinton Cerf (hoje vice-presidente da MCI) e Bob Kahn (antigo colaborador de Larry Roberts) propuseram o TCP/IP (Transmicion Control Protocol/Internet Protocol). Além de oferecer quatro bilhões de endereços possíveis, o novo sistema utilizava uma arquitetura de comunicação em camadas, com protocolos distintos, cuidando de tarefas distintas. Ao TCP cabia quebrar mensagens em pacotes de um lado e recompolas do outro, garantindo a entrega segura das mensagens. Ao IP cabia descobrir o caminho exato entre o remetente e o destinatário e enviar os pacotes. O TCP/IP foi adotado progressivamente, funcionando em paralelo com o NCP até 1983, quando este foi abandonado definitivamente. Ainda em 1974, Bob Metcalfe (mais tarde fundador da 3Com) sentou o Ethernet, um método para interconectar computadores próximos com altas taxas de transmição. O Ethernet se tornou um método simples e barato de ligar computadores a pequena distancia a e se tornaria sinônimo de rede local. A terceira fase da era da computação - a da computação pessoal - sentaria o inicio no ano seguinte, mas a quarta fase - a conectividade - já se delineava com a ARPANET e o Ethernet. A formula original de redes em pacotes da Rand, utilizando diversos meios físicos (cabo, rádio e satélite) foi demonstrada na prática em 1977. Através de um rádio móvel, uma mensagem foi enviada para um satélite da ARPANET, desceu na Noruega, foi retransmitida para Londres, subiu a outro satélite e assim em diante. A mensagem, dividida em pacotes, percorreu 150 mil quilômetros até o Intituto de Ciências da Informa‡ao da universidade do Sul da Califórnia (que por sinal ficava a apenas 800 quilômetros de distância da Baía de Sao Francisco, de onde a mensagem tinha sido transmitida). A ARPANET funcionava mesmo.

Redes Paralelas, mas integradas

                   Em 1978, Tom Truscott e Jim Ellis, dois estudantes da faculdade de Duke, tiveram a idéia de distribuir informações as pessoas da comunidade Unix através de UUCP (Unix-to-Unix CoPy), um programa criado pela AT&T dois anos antes, que permite cópia de arquivos através de linhas discadas. Escreveram, junto com Steve Bellovin, da Universidade da Carolina do Norte, E Steve Daniel, um programa de conferência e interligaram os computadores das duas universidades. O sistema foi batizado de Unix User Network, ou simplesmente Usenet. No início, todos os grupos de discussão pertenciam a hierarquia net, mas logo forma criados grupos sobre a hierarquia mod, indicando que tinham moderadores. Com a multiplicação dos grupos de discussão, passou a ser necessário reorganiza-los de forma racional. Entre julho de 86 e março de 87 ocorreu o que ficou conhecido como "The Great Renaming" que distribuiu todos os grandes grupos em seis categorias: comp (assuntos de computação), misc (micelánea), news (notícias), rec (recreação), sci (ciências), soc (temas sociais) e tuik (bate-papo).

                 A Usenet continuou a crescer rapidamente e passou a usar cada vez mais a ARPANET como principal canal de distribuição, o que levou a criação de um protocolo de transmissão próprio, o NNTP (Net News Transfer Protocol) em vez do UUCP. A ARPANET, entretanto, só distribuía os grupos mais importantes, e começou a haver pressão para a criação de newsgroups fosse democratizado. A situação ficou insuport vel quando Richard Sexton propôs a criação de um grupo rec.sex (logo veio um rec.drugs). A proposta foi aceita, mas os administradores do recém criado backbone (veja abaixo) da ARPANET se recusaram a distribuir grupos com esses temas. O resultado foi a criação de mais uma categoria, o alt (de alternativo) - cujos primeiros grupos formam alt.sex, alt.drugs e alt.rock-n-roll (segundo aos seus criadores, devido a "razoes artísticas"!) um grupo de discussão que era distribuído através de outros canais, evitando deliberadamente o backbone da ARPANET. A Usenet ‚ o maior fórum de discussões do mundo, contando com 15000 grupos de discussão oficiais e mais outros tantos alternativos.

                  A BITNET (Because It's Time NETwork), uma rede acadêmica de City University de Nova York com conexão a Universidade de Yale, foi criada em 1980. Originalmente chamada "Because It's There NETwork" em homenagem aos protocolos NJE (Network Job Entry) da IBM, que estavam disponíveis gratuitamente, a BITNET utiliza um sistema de correio eletrônico chamado "listserv" que permite aos interessados publicarem os artigos e subscreverem mailing lists especializadas em determinados tópicos evitando mensagens para um servidor de listas isso permite aos interessados que leiam mensagens sem que esteja no ar uma conexão com o servidor (ao contrario do que acontece com a Usenet). O m‚todo fez sucesso e hoje h muitos listservs que nada tem que ver com a BITNET. Em 1981, a France Telecom, com o objetivo de baratear o custo de impressão de listas telefônicas, começou a explorar o Minitel, uma rede de videotexto comum. Apesar do videotexto - interface caracter, baixa velocidade, baixo poder de processamento, teclado restrito - o Minitel foi um grande sucesso e sua presença na França ‚ quase tão abrangente quanto o telefone (para a surpresa geral, sua aplicação mais pular ‚ o correio sentimental). A recente interligação do Minitel representou um acréscimo de quase 10 milhões de usuários potenciais a Internet. Ward Chritstianson, autor do Xmodem (protocolo para a transferencia de arquivos para microcomputadores) criou o primeiro BBS (Bulletin Board System, um sistema privado para troca de mensagens), o RCPM, em 1978. V rois BBS se seguiram, mas o FidoBBS, criado no fim de 1983, por Tom Jennings, merece destaque. Em 1984, Jennings lançou um software para troca de mensagens entre BBSs compatível com o FidoBBS, era similar a Usenet e a BITNET, mas rodava com microcomputadores IBM-PC, o que significava que qualquer pessoa com microcomputador e modem poderia instalar seu próprio servidor. Em poucos meses, havia d£zias de servidores FidoBBS; hoje, ha dezenas de milhares.

Servidores de nomes

                   Até 1983, para se conectar a qualquer maquina na ARPANET era necessário conhecer o endereço de rede, algo apenas incomodo como o protocolo NCP e suas 256 combinações, mas impossível com o TCP/IP, que permitia 4 bilhões (endereços de 4 bytes). Nesta época, mesmo com a migração dos sites militares para a recém criada MILNET, a ARPANET já contava com 500 hosts. O caminho para resolver o problema foi enviado pela Universidade de Wisconsin, que criou os primeiros servidores de nomes - maquinas capazes de traduzir nomes para endereços IP, poupando o usuário de decorar endereços. Era um expediente simples, em que o servidor de nomes mantinha um arquivo texto (chamado hsts.txt) contendo o nome e os respectivos endereços de todos os computadores de rede. O arquivo era atualizado de forma centralizada pelo Network Information Center da ARPA e distribuídos para as subredes.
 
O que se fazer na Internet

                   Se sob o ponto de vista físico a Internet é uma conexão entre redes, para o usuário ela aparece como um grupo de serviços disponíveis para a troca de informações entre computadores ou indivíduos conectados à Internet. Resumidamente são os seguintes:

•Correio Eletrônico. Este serviço permite que qualquer usuário da Internet possa enviar/receber uma mensagem (texto) para qualquer outro usuário.

•Listas de distribuição de mensagens. São serviços de distribuição de mensagens eletrônicas entre membros de uma lista de usuários interessados em um assunto específico.

•FTP. É o protocolo usado na Internet para transferência de arquivos entre computadores.Basicamente os programas que implementam o FTP fazem transferência de arquivos entre seu computador local e outro remoto. O FTP é um dos recursos mais importantes disponíveis na Internet, e também responsável por um grande volume de tráfego de dados.

•Usenet. A Usenet é uma outra maneira de distribuir mensagens eletrônicas, distintas das listas de distribuição, na qual as mensagens são espalhadas, a princípio, por todos os computadores na Internet, e colocadas à disposição de todos os usuários, agrupadas por assunto.

•Gopher. É um sistema de busca de informações disponíveis na Internet. Esse sistema é baseado em um conjunto de menus (opções) no qual o usuário escolhe itens que levam a submenus com informações mais específicas, até atingir a informação desejada. A grande vantagem do Gopher é que todo o sistema de recuperação da informação é transparente para o usuário. Basta escolher uma das opções nos menus que o sistema faz o resto.

•World Wide Web. Esse serviço, com características multimídia (não apenas texto, mas imagens e sons), permite a obtenção de diversas informações na Internet . A WWW é a coqueluche atual na Internet, e responsável por um grande aumento no tráfego de informações.

•Telnet. Sistema que permite que sua máquina possa ser um terminal de outra máquina na Internet. Para isso o usuário deve ter uma "conta" (login) na máquina destinatária.

•Talk. Serviço de comunicação interativa e em tempo real entre dois usuários da Internet.

•Finger. Permite obter informações sobre um usuário específico da Internet - por exemplo, quando foi a última vez que ele usou sua conta na Internet.

O início da Internet


Um pesquisador da Agência de Projetos Avançados de Pesquisa (Arpa) chamado Bob Taylor consegue US$ 1 milhão para tocar um projeto de interligação dos laboratórios universitários que colaboram com a agência. O objetivo é economizar dinheiro ao compartilhar os recursos de computação espalhados pelo país.


Taylor convence Larry Roberts a trabalhar no projeto. Roberts, considerado a única pessoa nos Estados Unidos capaz de montar uma rede do gênero, faz o desenho da configuração original, interligando quatro centro de computadores.


Com o projeto aprovado, a Arpa abre licitação. Dezenas de empresas se candidataram. A IBM não participou, alegando que uma rede do gênero jamais poderia ser construída. A Bolt, Beranek and Newman (BBN) ganha a concorrência.


Em 1° de maio de 1969, a BBN envia o primeiro equipamento da rede para a Universidade da Califórnia em Los Angeles. A UCLA se tornaria o primeiro nó (ponto de conexão) da rede que viria a se chamar Arpanet e, mais tarde, Internet. Entre a equipe que a ajudou a montar o equipamento estava o então estudante de pós-graduação Vint Cerf, que mais tarde se tornaria presidente da Internet Society e vice-presidente da MCI, gigante do ramo de telecomunicações. No Instituto de Pesquisas de Stanford, Douglas Englebart montou o segundo nó da rede. Englebart é também o inventor do mouse. Até o final de 1969, mais dois centros de pesquisas foram conectados: Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (UCSB) e Universidade de Utah.


A Arpanet chega a 15 nós com a inclusão de computadores da BBN, MIT, RAND Corporation, Universidade de Harvard, Universidade de Stanford, Universidade de Illinois em Urbana, Universidade Carnegie Mellon (CMU) e do centro de pesquisas Ames da Agência Nacional de Administração Espacial (NASA), entre outros.


São montadas as primeiras conexões internacionais com a Arpanet na University College de Londres e Royal Radar Establishment, na Noruega.


A BBN inaugura o Telenet, o primeiro serviço comercial conectado à Arpanet.


Criação da Usenet, a rede de grupos de discussão, com os grupos da hierarquia net. Na Universidade de Essex Richard Bartle e Roy Trubshaw lançam o primeiro MUD, uma mistura de canal de conversa em tempo real com RPG (Role Playing Game).


Uma rede cooperativa, chamada de Bitnet (Because It's Time NETwork), inicia na City University, de Nova York, oferecendo correio eletrônico. A Bitnet se torna uma alternativa à Internet.


O nome Internet começa a ser utilizado para designar as redes que utilizam o conjunto de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), escritos por Vint Cerf e Bob Kahn, dois dos cientistas que participaram da montagem dos primeiros nós da Arpanet, em 1969. Holanda, Dinamarca e Suécia entram na rede.


Mai uma rede alternativa à Arpanet, a Earn (rede acadêmica européia) começa a funcionar. O financiamento é da IBM.


O número de servidores na rede chega a 1.000. O Japão cria o Japan Unix Network.


A NSFNet cria um canal de alta velocidade (para a época, 56Kbps) para conectar cinco centros de supercomputação. O resultado é uma explosão no número de universidades conectadas. O primeiro Freenet, serviço gratuito de acesso à rede, é criado no estado de Cleveland.


Número de servidores na Internet chega a 10.000, enquanto na Bitnet o número chega a 1.000.


Um programa clandestino perde o controle e afeta o funcionamento de 6.000 dos 60.000 servidores da rede. O vírus fica conhecido como Internet Worm (o Verme da Internet). Jarkko Oikarinen cria o Internet Relay Chat (IRC), um serviço de bate-papo pela Internet. Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Islândia e Noruega se conectam à rede.


Número de servidores chega a 100.000. Austrália, Alemanha, Israel, Itália, México, Nova Zelândia e Porto Rico se ligam à rede.


A Arpanet deixa de existir. Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Chile, Grécia, Índia, Irlanda, Coréia do Sul Espanha e Suíca entram para a Internet.


O Gopher, um sistema de organização da informação na Internet na forma de menus e bancos de dados, é inventado por Paul Lindner e Mark P. McCahill da Universidade de Minnessota. Philip Zimmerman inventa um programa que permite enviar mensagens codificadas pela Internet, conhecido como PGP (Pretty Good Privacy). Mais países conectados: Croácia, República Tcheca, Hong Kong, Hungria, Polônia, Portugal, Singapura, África do Sul, Tailândia e Tunísia.


Fundação da Internet Society (Isoc). O Laboratório Europeu de Física de Partículas (Cern) inventa a World Wide Web (WWW). Criada inicialmente como uma ferramenta de trabalho para cientistas espalhados pelo mundo, a Web começa a ser utilizada para colocar informações ao alcance de qualquer usuário da Internet. O número de servidores na rede chega a 1 milhão. Países conectados: Camarões, Chipre, Equador, Estônia, Kuwait, Luxemburgo, Eslováquia, Eslovênia, Tailândia e Venezuela.


O Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação dos Estados Unidos (NCSA) lança o Mosaic. A Fundação Nacional de Ciência americana cria o InterNIC para organizar o registro de domínios (parte dos nomes dos computadores) e informações sobre a rede. O crescimento anual da WWW alcança 341.634%. Mais países conectados à Internet: Bulgária, Costa Rica, Egito, Fiji, Gana, Guam, Indonésia, Cazaquistão, Quênia, Liechtenstein, Peru, Romênia, Federação Russa, Turquia, Ucrânia e Ilhas Virgens.


O tráfego na NSFNet ultrapassa 10 trilhões de bytes por mês (o equivalente à capacidade de 16 mil discos de CD-ROM). First Virtual, o primeiro banco na Internet começa a funcionar. Algéria, Armênia, Bermuda, Burkina Faso, China, Colômbia, Polinésia Francesa, Líbano, Lituânia, Macau, Marrocos, Nova Caledônica, Nicarágua, Nigéria, Panamá, Filipinas, Senegal, Sri Lanka, Suazilândia, Uruguai e Uzbequistão entram para a rede.


A NSFNet volta ser uma rede exclusivamente acadêmica. O tráfego comercial nos Estados Unidos fica com a iniciativa privada. Serviços on-line tradicionais começam a oferecer acesso à Internet. As empresas criadas em torno da Internet vendem ações no mercado americano. As ações da, fabricante do navegador Netscape Navigator, alcançam valorização recorde.


O ano começa conturbado com o desligamento de grupos de discussão da CompuServe na Alemanha a pedido do governo para impedir a distribuição principalmente de pornografia. Nos Estados Unidos, o presidente Bill Clinton aprova u ma nova lei de telecomunicações, que, entre outras resoluções, prevê pena para quem distribuir conteúdo considerado inadequado na Internet.

Vista geral Internet

               Em uma planície nevoenta em Salisbúria, Inglaterra, pedra enorme obstrui o tear na névoa. Chocar e silencioso, esperam o sol levantando-se com paciência infinita e antiga. Quem construiu este lugar misterioso, awe-awe-inspiring? Por que o construíram e como usaram-no? Stonehenge. Templo Antigo? Obervatório Astronômico?
              Hoje, nós acreditamos que Stonehenge era um observatório e uma calculadora astronômicos. Construído em três fases sobre o curso de 300 anos, Stonehenge é um monumento ao sophistication e à determinação de uma sociedade antiga. A complexidade de sua construção parece mais menos daunting, though nenhum mais menos awesome, quando examinadas em detalhe e as etapas compreenderam mais melhor. As quantidades de informação enormes tiveram que ser acumuladas, gravado e analisado para realizar sua construção three-fold. As logísticas, particularmente no que diz respeito ao sarsen as pedras que pesam até 50 toneladas cada, são astonishing, e mais assim por o tempo em que foram executadas (ao redor 1600 b.c.).
              Como Stonehenge, o Internet feito exame ao todo pode parecer uma coisa daunting e complexa. É duro imaginar como algo porque grande e complexo poderia ser projetado, construído e feito trabalhar em tudo. Mas, também como Stonehenge, o Internet não foi construído de uma vez. Teve fases. Seus tamanho e complexidade evoluíram sobre o tempo.
               Como deve ser aparente, o ARPA-sponsored que abre caminho o programa de pesquisa do networking do pacote spawned mais do que um desenvolvimento importante da tecnologia. O ambiente que experimental da pesquisa da informática de promoveu veio transforma-se um testbed global para idéias novas da aplicação de computador e um infrastructure vital para as comunidades da pesquisa e da instrução. Como estas comunidades exploradas computador-permitidas, as aplicações distribuídas, outros segmentos da pesquisa e o mundo da instrução fizeram exame do interesse. Além disso, os negócios envolvidos nos esforços government-sponsored da pesquisa encontraram idéias da aplicação nova com potencial do negócio no pourri do potenciômetro de aplicações exploratory visíveis na “ rede. “ Como o acesso ao Internet expandido além da pesquisa, dos mercados academic e educacionais, das idéias aplicáveis ao consumidor e dos mercados do negócio emergiu.
                Internet, junto com o software e os protocolos que determina a operação das aplicações que suporta, é um exemplo primitivo “ do infrastructure de informação global. “ da “ o infrastructure informação “ é um termo inventado pelo Dr. Robert E. Kahn no curso de fundar o corporation para as iniciativas nacionais da pesquisa (CNRI) em 1986. Por quase uma década, CNRI conduziu um programa de pesquisa e de desenvolvimento centrado em explorar as tecnologias necessitadas permitir o comércio eletrônico; controle a propriedade intelectual em um ambiente em linha; aproveitar e processar e recursos distribuídos, heterogêneos da informação; e para compreender os impactos sociais e econômicos de uma comunicação global, computer-mediated.

Dias Adiantados

                Projeto de ARPANET extraiu pesadamente nas noções do time-sharing que emergiram na outra pesquisa de ARPA-sponsored no networking dos 1960s. adiantados dos sistemas compartilhados o tempo conduzidos rapidamente aos aspirations para o acesso remoto, recurso que compartilha e visões de computar distribuído. No fato real, algumas destas aplicações começaram somente a emergir em um sentido difundido. Uma das surpresas do ARPANET adiantado era correio eletrônico. Este conceito teve suas raízes na agilidade dos usuários em uma máquina comum às limas da parte e deixa assim mensagens para uma outras. Do “ a extensão email “ a esta idéia permitiu que os povos trocassem limas quando localizada em máquinas diferentes. Este era um desenvolvimento importante desde ele permitiu a troca de informação sem que todos na rede tem o acesso do início de uma sessão a todos máquina outra antes que o email trabalhasse.
                  Este mesmo acesso público conduziu às noções para a lima geral que compartilha, agora chamou “ transferência de lima anonymous “ por meio de um “ File Transfer Protocol “ ou do “ ftp “ e spawned ferramentas para encontrar limas no Internet tal como o archie, o Veronica e o JUGHEAD. Os serviços públicos do acesso são freqüentemente o mecanismo por que os produtos comerciais possíveis são testados no Internet. Isto era como o serviço de informação largo da área (wais) começou começado, as.well.as archie, Gopher e mundo Wide-Web (WWW).
                 As experiências públicas e publicamente software down-loadable representam um tipo da potencialidade de transferência poderosa da tecnologia que é permitida pelo connectivity Internet global.

Side-effects legais, sociais e econômicos Internet

                 Porque o Internet continua suas expansão e penetração vigorosas na tela diária do negócio e de casos sociais, uma variedade de edições legais, sociais e econômicas já tem-se levantado ou é predictable. Enquanto a comunidade dos usuários cresceu de um cohort razoavelmente homogêneo ligado por interesses comuns da pesquisa a um altamente heterogêneo, a população global distribuída, os interesses sobre a segurança e a privacidade emergiram.
                 Internet é um sistema para suportar uma comunicação inter-computer. A segurança do sistema é dependente da segurança dos vários interruptores (routers) que compreendem as redes do Internet e também da segurança dos computadores de anfitrião que usam o Internet como o meio para uma comunicação. Como em a maioria outras de situações do serviço público, o serviço Internet público é sujeito à interferência por vandals (os termos usuais são " hackers " e " biscoitos "). A comunidade Internet aprendeu que deve fazer exame de dores para proteger de encontro a tais ataques pela configuração cuidadosa das partes do sistema sob seu controle.

Vint Cerf

                 Vint Cerf está sendo chamado de pai da Internet. E isso não é para too mundo. Ele tem participado da Internet de corpo e alma e, no final do ano passado, recebeu a Medalha Nacional de Tecnologia do presidente Bill Clinton. Susan Right, nossa correspondente em Londres fala com o guru da Internet sobre assuntos como a Rede, física, científica e outros.
                 Vint Cerf. Este é um  nome que você não deverá jamais esquecer. Se fosse o nome de uma estrela de cinema ou de um escritor, você estaria convencido de que se trata de um pseudônimo muito bem escolhido. Mas é um nome que soa bem. Abençoado com um nome como esse, certamente, você estaria destinado a ser famoso. E Vint Cerf é famoso.  Na industria da Internet, todo mundo já ouviu falar dele. Ele faz palestras, promove e participa de discussões, dá muitas, muitas entrevistas e, no final, se diverte com o papel que desempenha neste universo. O mecanismo de busca conhecido como Alta Vista mostra que há 852 ocorrências do nome Vint Cerf. E sua próxima participação em uma nova serie de ficção cientifica, que foi escrita pelo criador de Star Trek, Gene Rooddenberry, deverá trazer a ele uma fama ainda maior.
                  Se você nunca ouviu falar de Vint Cerf , nem leu nada sobre ele,  deve estar imaginando por que se interessa por este homem. Você vai começar a ficar interessado quando souber que ele é um dos inventores do protocolo TCP/IP; mesmo assim, isso não vai acender a chama do “ai-eu-quero-saber-tudo-sobre-ele”. Sua ligação com a Fama parece ser algo muito relacionado à tecnologia de computadores, ou seja, árido e longínquo. Vint Cerf é mesmo um cara extremamente interessante. E o protocolo TCP/IP é algo muito importante. Trata-se do código (ou protocolo, se preferir) que permite que todos os nossos computadores se conectem a Internet e se comuniquem entre si. Sem TCP/IP, não haveria Internet, e o pessoal da .net poderia estar procurando emprego. Por isso, todas manhãs, fazemos um agradecimento a Vint Cerf.

Vint Cerf - Perfil

                Vint Cerf é vice-presidente sênior da arquitetura e da engenharia Internet de MCI Comunicações Corporation. Cerf é responsável para o desenvolvimento da rede de Internet de MCI's, uma das espinhas dorsais as mais rápidas e as maiores do mundo de Internet. Oversees o projeto e o desenvolvimento da arquitetura de rede que permitirá o MCI de entregar uma combinação dos dados, da informação, da voz e do vídeo para negócios e consumidores.
               Cerf é o co-inventor do protocolo de networking do computador, o TCP/IP, que se transformou a língua para comunicações Internet. Um perito reconhecido no desenvolvimento e em tecnologias Internet, Cerf fala aos grupos em torno do mundo sobre o Internet. Serviu de 1992-1995 como o presidente fundando do Internet Society.
               Cerf, que era previamente com o MCI no 80s adiantado, serviu também como o vice-presidente do corporation para as iniciativas nacionais da pesquisa (CNRI), onde conduziu esforços nacionais da pesquisa em tecnologias do infrastructure da informação.

               Cerf é um companheiro e é um membro da placa de trustees. Recentemente, foi elegido à placa de trustees. É o receptor de concessões numerosas e os commendations em relação a his trabalham no Internet. Estes incluem: o prêmio de C&C da fundação para o computador e o promotion de uma comunicação, a concessão da legenda da indústria do computador e da associação das indústrias das comunicações,  e a medalha de prata da união de telecomunicações internacional. Em 1997, Cerf foi apontado para um painel presidencial para rever o programa do governo dos E. U. para a geração seguinte Internet e nomeado um co-receptor da medalha nacional da tecnologia com Robert E. Kahn, para seu trabalho no Internet.
                Cerf prende um celibatário do grau da ciência na matemática da universidade de Stanford e de um mestre do grau da ciência e do Ph.D. na informática de de UCLA. Prende Doctorates honorary da faculdade de Capitol e da faculdade de Gettysburg.
 

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